quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Novena à Nossa Senhora de Guadalupe


Dia
Tema
Horário
1º dia
02/12/2011
Juan Diego o escolhido
19:30 Hrs
2º dia
03/12/2011
 O pedido da Senhora
19:30 Hrs
3º dia
04/12/2011
Missão Fracassada
07:30Hrs
4º dia
05/12/2011
Juan Diego, o Mensageiro
19:30 Hrs
5º dia
06/12/2011
A doença do tio, Juan Bernardino
19:30 Hrs
6º dia
07/12/2011
A cura do tio
19:30 Hrs
7º dia
08/12/2011
O Milagre das rosas
19:30 Hrs
8º dia
09/12/2011
A senhora se Manifesta
19:30 Hrs
9º dia
10/12/2011
O templo da Virgem de Guadalupe(sujeito a alterações)
19:30 Hrs
10º dia
11/12/2011
Celebração Penitencial
19:30 Hrs
11º dia
12/12/2011
Nossa Senhora de Guadalupe/Terço
19:30 Hrs



Venha Participar ...

terça-feira, 29 de novembro de 2011

São Juan Diego




São Juan Diego Cuauhtlatoatzin (que significa: Águia que fala ou o que fala como águia) nasceu em torno de 1474, em Cuauhtitlán, que pertencia ao reino de Textcoco, no México.

Existem documentos eclesiásticos, datados do século XVI, que fazem parte de importante processo canônico, onde já se pedia aprovação para celebração da festa de Nossa Senhora do Guadalupe nos dias 12 de dezembro. Posteriormente aprovado e já constituído o Processo Apostólico, constam nestes documentos importantes testemunhos de anciãos (alguns com mais de cem anos de idade), que testificaram e confirmaram a vida exemplar, personalidade e fama da santidade de Juan Diego: "Era um índio que vivia honesta e recolhidamente e que era muito bom cristão, temente a Deus e, sua consciência, arraigada de muitos bons costumes e modos de proceder"; outro testemunho é o de Andrés Juan, que dizia que Juan Diego era um "varão santo". Diversos outros testemunhos contidos naquelas informações jurídicas atestam que, efetivamente, Juan Diego era para o povo "um índio bom e cristão", ou um "varão santo" e somente estes títulos bastariam para entender a fortaleza de sua fama; pois os índios eram muito exigentes para atribuir algum membro da tribo pelo apelativo de "bom índio" e muito menos ainda considerar sua bondade tão expressiva que pudesse a chegar ao extremo da santidade.

Graças às fontes históricas pudemos conhecer as circunstâncias da vida de São Juan Diego, sua família, suas casas, suas terras; foi em dezembro de 1531 que Nossa Senhora do Guadalupe manifestou-se extraordinariamente a Juan Diego. Na época era um homem já maduro, porém, batizado há muito pouco tempo pelos primeiros missionários franciscanos, e pertencia a etnia indígena dos "chichimecas de Texcoco". A evangelização pós conquista iniciava-se lentamente na região, de forma que Juan Diego há poucos anos se havia convertido e batizado na fé católica. Havia sido casado com uma índia chamada Maria Luzia e nesse tempo viviam no povoado de Tulpetlac, com seu tio Juan Bernardino. No dia 09 de dezembro de 1531 (sábado), muito cedo, Juan Diego se dirigiu à Missa sabatina da Virgem Maria e ao catecismo, atendidas pelos franciscanos do primeiro convento que havia sido erigido na Cidade do México.

Quando o humilde índio chegou ao sopé do monte chamado Tepeyac, repentinamente escutou cantos harmoniosos e doces que vinham do alto do cerro, e que mais pareciam cantos de aves distintas, que respondiam umas às outras, formando um concerto de extraordinária beleza. Observou uma nuvem branca e resplandecente e que se alcançava a distinguir um maravilhoso arco-íris de diversas cores. Absorto por tamanha beleza, fez para si diversas indagações, imaginando inclusive estar sonhando, de estar presenciando o paraíso. Estando neste arrebatamento, repentinamente tudo cessou, ouvindo apenas a voz de uma mulher doce e delicada, que chamava por seu nome: "Juanito, Juan Dieguito!". Sem vascilar, o santo índio sobe o cerro e depara-se com uma formosíssima donzela; aproximando-se, deu conta, com grande assombro da formosura de seu rosto, de sua perfeita beleza, de seu vestido, reluzente como o sol. Nossa Senhora dialoga com Juan Diego e lhe manifesta o pedido de que fosse construída uma capela naquele local. Disse que fosse até ao palácio do Bispo do México (Juan de Zumárraga) e lhe narrasse tudo o que vira e o seu pedido, de ver ali erigido um templo. E fez ainda uma promessa a Juan Diego: “Tem por seguro que muito o agradecerei e o pagarei, pelo que enriquecerei e te glorificarei; e muito mais merecerás com que eu retribua teu cansaço, teu serviço com que vás solicitar o assunto para o qual te envio"...

O Papa João Paulo 2º, em 30/07/2002 canonizou, na Basílica de Guadalupe, na Cidade do México, Juan Diego, primeiro índio da América a se converter em santo, em uma cerimônia presenciada por milhares de indígenas.

A canonização de Juan Diego é considerada um ato histórico para a América Latina, pois se trata do primeiro índio americano a se converter em santo católico.

O México, com 102 milhões de habitantes, tem cerca de 12 milhões de indígenas, em sua imensa maioria pobres e marginalizados.

Foi a sua 97ª viagem internacional do Papa. Mais de 100 mil pessoas receberam Sua Santidade com autêntico fervor popular, depois de uma recepção oficial mais rigorosa no hangar presidencial, comandada pelo presidente Vicente Fox e a primeira-dama.

"Queridos mexicanos: graças a vossa hospitalidade, por vosso afeto constante, por vossa fidelidade à Igreja. Continuai sendo fiéis. Sede santos", declarou o Papa.






Oração a São  Juan Diego

São Juan Diego, graças pela mensagem evangelizadora que com humildade nos transmitistes; louvando a ti sabemos que a Virgem Santíssima de Guadalupe é a Mãe do verdadeiro Deus por quem se vive e é a portadora de Jesus Cristo, que nos dá o seu Espírito, que vivifica nossa Igreja. Graças a ti, sabemos que Santa Maria de Guadalupe é também nossa Mãe amorosa e compassiva, que escuta nosso pranto, nossa tristeza; porque Ela trata e cura nossos sofrimentos, nossas misérias e dores. Graças ao obediente cumprimento de tua missão sabemos que Santa Maria do Guadalupe nos colocou em seu coração, que estamos embaixo de sua sombra e proteção, que é a fonte de nossa alegria, que estamos cobertos por seu manto e na cruz de seus braços.
Obrigado São Juan Diego por esta mensagem que nos fortifica na paz, na unidade e no amor. Amém

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

A análise da Imagem, por estudiosos.



Proporções do poncho


 A imagem estampada é de 143 cm de altura. Aparece uma jovem morena, aparentando 18a 20 anos e trajando um vestido comprido. O poncho, chamado de ayate, é composto de três lados e confeccionado de cacto, chamado "maguey", grosseiramente confeccionado, assemelhando-se a um saco de estopa. Cada lado mede perto de 50 cm de largura. Ocupando dois desses lados está desenhada a imagem da jovem. O terceiro lado está dobrado para detrás das outras.


 Exames científicos 


Em 1966 reuniu-se uma comissão de sete pintores, os mais famosos de então, que após um estudo demorado, deram seu parecer sobre o desenho do ponche, perante escrivães e dignatários.
      Em 1751, Miguel Cabrera, chamado também de "Miquelângelo mexicano" e mais três outros pintores de renome voltaram a realizar novos estudos sobre a pintura. Desde então, repetidamente, vem sendo realizado este trabalho científico, cada vez com meios mais adequados (tais como raio X, análises químicas e novas modalidades de investigação) na medida em que a Ciência avança e facilita melhores técnicas.
      No transcorrer do tempo, os homens tentaram realçar as cores para que fossem vistas melhor de longe e pretenderam introduzir outros "enfeites". Nas nuvens foram pintados anjos (desapareceram com o tempo) Os raios de sol foram recobertos de ouro(o ouro está descascando). A lua branca foi "iluminada com prata- ( ficou preta e o preto está descascando) Pintaram uma coroa sobre a cabeça( com dificuldade pode ser vista ainda).


 As tintas


Pintores e análises químicas não desvendaram ainda a origem das tintas empregadas. Mauel Garibi, um perseverante examinador da pintura, resume assim a estranheza dos investigadores, principalmente quanto ao dourado que aparece nos perfis do vestido, nas quarenta e seis estrelas, nos arabescos e nos 129 raios de sol..
      "O dourado é transparente e sob este se vêem os fios do poncho. E como não exista nenhum material que seja transparente, nem sequer o cobre e o ouro, elementos indispensáveis para que o homem possa executar um dourado. Esse dourado,dotado de transparência, não pode ser obra humana".



Incorrupção

A pintura resistiu à umidade e ao salitre, muito abundante e muito corrosivo naquela região, antes de ter sido secado o lago Texcoco. Quadros de contextura mais firme, perderam a cor e se danificaram em poucos anos
      O tecido da tela é de tão má qualidade que deveria ter se desintegrado em questão de 20 anos. Atualmente tem 472 anos. Até as madeiras e metais( prata, ouro e bronze) não duravam então, mais que um século.
      O tramado da tecelagem é tão separado e tão imperfeito (comprovado cientificamente em 1751) que olhando por detrás do poncho, pode-se ver através, como se fosse uma peneira, podendo, sem que o tecido atrapalhe, ver os objetos e a claridade. Esta experiência foi realizada várias vezes, conforme testemunho de Cabrera.
      Durante 116 anos, de 1531 a 1647, a pintura esteve desprotegida e exibida em várias procissões solenes. A veneração popular levou piedosos e doentes a que beijassem as mãos e a face da pintura ou que fosse tocada com objetos cujo material deveria ter deteriorado ou destruído o tecido e a pintura.
      Carlos Maria Bustamante conta que em 1791, quando os peritos estavam limpando o ouro que enquadra a imagem, foi derramado um vidro de ácido nítrico, de extraordinário poder corrosivo. "Onde está a força corrosiva do ácido? (pergunta Bustamante) que derramado de alto a baixo no poncho, deixou apenas um vestígio como testemunho do prodígio para a posteridade.
      Hoje percebe-se, de perto, uma leve mancha como de água, no lado esquerdo da jovem e salpiques em vários outros lugares. A análise química confirma: é ácido nítrico.

Fonte:(http://oepnet.sites.uol.com.br/nossasenhora.htm)

O Mistério nos olhos de Nossa Senhora

Em 1929, Alfonso Marcue, o qual foi fotógrafo oficial da antiga Basílica de Guadalupe na Cidade do México, achou que se parecia claramente com a imagem de um homem de barba refletido no olho direito da Virgem. Primeiramente ele não acreditou o que estava diante de seus olhos. Como poderia ser? Um homem de barba dentro dos olhos da Virgem? Depois de várias análises de sua fotografia em preto e branco, ele não tinha dúvidas e decidiu informar as autoridades da Basílica. Ele foi orientado para manter completo silêncio a respeito do descobrimento.
Mais de 20 anos depois, em 29 de maio de 1951, Jose Carlos Salinas Chavez, examinou uma boa fotografia da face, redescobriu a imagem de que aparece claramente ser um homem de barba refletido no olho direito da Virgem, e o localizou no olho esquerdo também.


Desde então, várias pessoas tiveram a oportunidade de analisar mais de perto os olhos da Virgem na tilma, incluindo mais de 20 médicos, oftamologistas.
Pela primeira vez, em 27 de março de 1956, foi o Dr. Javier Torroella Bueno, MDS, um respeitado oftamologista. O primeiro relatório nos olhos da imagem emitido por um médico, ele certifica a presença de uma tripla reflexão (Samson-Purkinje efeito), característica de todo olho humano vivo e situa que no resultado, as imagens estão localizadas exatamente onde elas deveriam estar de acordo com tal efeito, e também que a distorção das imagens combina com a curvatura da córnea.



No mesmo ano outro oftamologista, Dr. Rafael Torrija Lavoignet, examinou os olhos da imagem com um oftamoscópio em grande detalhe. Ele observou a aparente figura humana nas córneas nos dois olhos, com a localização e distorção de um olho humano normal e, especialmente, notou uma singular aparência dos olhos: eles parecem estranhamente vivos quando examinados.
Vários outros exames dos olhos da imagem na tilma foram feitos por oftamologistas depois dessas primeiras. Com mais ou menos detalhes todos concordam com as conclusões desses médicos mencionados acima. Mas um novo e fascinante tipo de análise dos olhos começou em 1979, quando o Dr. Jose Aste Tonsmann, Ph D, graduado pela Universidade Cornell, trabalhando para IBM em processamento digital de imagens, ao digitalizar em um scanner de altíssima resolução, uma ótima fotografia da face da Virgem, tomada diretamente da tilma original. Depois de filtrar e processar as imagens digitalizadas dos olhos para eliminar os "ruídos" e acentuá-las, fez algumas supreendentes descobertas: não só era claramente visível em ambos os olhos o "busto humano", mas outras figuras humanas eram também visíveis!
Dr. Aste Tonsmann publicará em alguns meses, os seus últimos estudos sobre os olhos na tilma, com completos detalhes e fotografias. Talvez um dos aspectos mais fascinantes de seu trabalho em sua opinião é de que Nossa Senhora não só nos desejava sua imagen impressa como prova de sua aparição, mas também certas mensagens que permaneceram escondidas em seus olhos para serem reveladas quando a tecnologia permitisse descobrí-las e em um tempo em que fossem mais necessárias.



Este seria o caso da imagem de uma família presente no centro dos olhos da Virgem, em momentos em que a Família se encontra precisamente ante a sérios ataques em nossos dias. A imagem de várias figuras humanas que parecem constituir uma família ( incluindo várias crianças e um bebê levado nas costas por sua mãe, como se acostumava no século XVI ), aparecem no centro da pupila da Virgem, como centro de sua visão, como se pode verificar nesta excelente imagem do olho direito ressaltando a família, cedida gentilmente pelo Dr. Aste Tonsmann.


Fonte (http://www.sancta.org/eyes_p.html)

Por que o Nome "de Guadalupe"?



Por que haveria a Virgem Maria, de aparecer a um índio em um recentemente conquistado México e falando-lhe em seu idioma nativo, Nahuatl, e querer chamar-se "de Guadalupe", um nome espanhol?
Quis Ela em todo caso, ser chamada de Guadalupe por causa da estátua de Nossa Senhora de Guadalupe em Extremadura, Espanha?
Em todas as suas aparições, a Santíssima Virgem Maria, identificou-se como Virgem Maria e títulos como Mãe de Deus entre outros, e geralmente logo conhecida com o nome de lugares ou regiões onde Ela havia aparecido (Lourdes, Fátima, etc.).
Então, por que a Virgem, aparecendo a um índio em um México recém invadido e falando-lhe em seu idioma nativo, querer ser chamada com um nome espanhol de Guadalupe?
Estava Ela querendo referír-se a milagrosa estátua de Nossa Senhora de Guadalupe, que foi outorgada pelo Papa Gregório Magno, ao Arcebispo de Sevilla, que estava perdida por 600 anos e foi encontrada por Gil Cordero em 1326, guiado por uma aparição de Nossa Senhora? A milagrosa e veneradíssima estátua foi chamada de Guadalupe porque assim chamava-se o povoado situado ao redor do descobrimento.
A origem do nome Guadalupe sempre foi motivo de controvérsias, e muitas possíveis explicações tem sido dadas. Entretanto, acredita-se como a mais provável que o nome é o resultado do nahuatl para o espanhol, das palavras usadas pela Virgem durante Sua aparição a Juan Bernardino, o tio enfermo de Juan Diego.
Acredita-se que Nossa Senhora usou a palavra Azteca Nahuatl de coatlaxopeuh o qual é pronunciado “quatlasupe” e soa extremamente parecido com a palavra em espanhol Guadalupe. Coa siginificando serpente, tla o artigo "a", enquanto xopeuh significa esmagar. Assim, Nossa Senhora deve ter chamado a si mesma como “Aquela que esmaga a serpente .”
Devemos lembrar que os Aztecas ofereciam anualmente mais de 20.000 homens, mulheres e crianças como sacrifícios a seus deuses, sempre sedentos de sangue, ritos que em muitos casos incluiam canibalismo dos corpos das vítimas. Em 1487, devido a dedicação de um novo templo em tenochtilan, uns 80.000 cativos foram imolados em sacrifícios humanos em uma só cerimônia que durou quatro dias.
Certamente, neste caso Ela esmagou a serpente, e milhões de nativos foram convertidos ao Cristianismo.


quinta-feira, 3 de novembro de 2011

APARIÇÃO A JUAN BERNARDINO






APARIÇÃO A JUAN BERNARDINO

Mal havia Juan Diego apontado onde a Senhora do Céu mandou que se erguesse o Seu templo, pediu licença para ir embora. Queria, agora, ir para sua casa para ver seu tio Juan Bernardino. O qual estava num estado muito grave, quando deixou e veio a Tlatitolco para chamar um sacerdote, que fosse confessá-lo e absolvê-lo, e lhe disse a Senhora do Céu que já o havia curado. Mas, eles não o deixaram sozinho, e o acompanharam até sua casa.
Logo que chegaram, viram que seu tio estava muito contente e que nada sentia. Assutou-se ao ver seu sobrinho tão bem acompanhado e honrado, perguntando qual a razão pela honra. Respondeu seu sobrinho que, quando partiu para chamar o sacerdote que lhe confessaria e absolveria, lhe apareceu no Tepeyacac a Senhora do Céu, dizendo-lhe que não se afligisse, pois, seu tio estava bem. Muito confortado, foi ao México para encontrar-se com o senhor Bispo, para que edificasse uma casa no Tepeyacac.
Disse seu tio, estar certo de que havia sido curado e que A viu do mesmo modo que aparecera a seu sobrinho, sabendo por Ela que o havia enviado ao México para ver o Bipo. Disse-lhe então a Senhora que, quando fosse ver o Bispo, lhe revelaria o que viu e de que maneira milagrosa lhe havia curado. E também como a chamariam, e a Sua Bendita Imagem, a Sempre Virgem Santa Maria de Guadalupe.
Levaram Juan Bernardino a presença do senhor Bispo, para ser informado e dar seu testemunho diante dele. Ambos, ele e o seu sobrinho, foram hospedados pelo Bispo em sua casa por alguns dias, até que se ergueu o templo da Rainha no Tepeyacac, onde Juan Diego A viu.

O senhor Bispo transferiu a sagrada imagem da amada Senhora do Céu para a Igreja principal, retirando-a de sua capela em seu palácio. Onde ela se encontrava, para que todos pudessem ver e admirar Sua bendita imagem. Toda a cidade se comoveu: vinham ver e admirar sua devota imagem e fazer suas orações. Muitos se maravilharam, por ter acontecido tal milagre divino, porque nenhuma pessoa deste mundo pintou sua preciosa imagem.

 Fonte:( http://www.sancta.org/nican_p.html)

O Milagre



O MILAGRE DA IMAGEM


Ao chegar ao palácio do Bispo, encontrou-se com o secretário e outros criados do mesmo. Ele os suplicou para dizer que desejava vê-lo, mas ninguém consentiu, não pretendendo ouví-lo, provavelmente porque era muito cedo, ou talvez, já sabiam como ele os incomodava porque era-lhes inoportuno, e além disso eles foram avisados pelos seus companheiros, que o haviam perdido de vista quando o estavam seguindo.
Ele esperou por muito tempo. Quando viram que estava esperando por tanto tempo, em pé, cabisbaixo, sem nada fazer, somente esperando ser chamado, e aparentando trazer algo em seu tilma, eles chegaram perto na tentativa de matar suas curiosidades. Juan Diego, vendo que não poderia esconder o que trazia, e que por isso, poderia ser molestado, empurrado ou até quem sabe, apanhar, descobriu um pouco o seu tilma, onde estavam as flores, e ao verem que eram flores e todas diferentes e por não se tratar da época de darem, eles ficaram completamente atônitos, da mesma forma por estarem tão novas, tão abertas, tão fragantes e tão preciosas. Eles tentaram pegar algumas, mas não tiveram sucesso depois de três tentativas. Ao tentar pegá-las, elas não pareciam flores reais, em vez disso, pareciam estar pintadas, estampadas, ou costuradas na roupa. Então eles foram dizer ao Bispo o que havia acontecido e que aquele índio que tantas vezes lá estivera, novamente tentava vê-lo e por muito tempo já o aguardava.

O Bispo se deu conta de que aquilo era a prova, para confirmar e concordar com o pedido do índio. Imediatamente ordenou a sua entrada. tão logo Juan Diego entrou, ajoelhou-se diante dele, como estava acostumado a fazer, e de novo disse o que tinha visto e admirado, bem como a mensagem. Ele disse: "O senhor pediu para que fosse dizer a minha Ama, a Senhora do Céu, Santa Mãe preciosa de Deus, que desejava um sinal, e só assim então, acreditaria em mim, que deveria ser construído um templo onde Ela pediu para ser erguido. Também, dei-Lhe a minha palavra que lhe traria algum sinal ou prova por você pedido, de Sua vontade. Ela condescendeu ao seu recado e acolheu o seu pedido, com algum sinal e prova para que se cumpra a Sua vontade. Hoje, bem cedo, Ela enviou-me para vê-lo. Eu pedi pelo sinal para você acreditar em mim, e Ela disse que me daria. Enviou-me ao topo da montanha, onde eu costumo vê-la, para cortar uma variedade de rosas. Depois de cortá-las e de trazê-las para baixo, Ela segurou-as em Suas mãos e colocou-as em minha roupa, para então trazê-las e entrega-las à sua pessoa. Contudo eu sabia que o topo da montanha era um lugar que não dava flores, porque há vários penhascos, cardos, espinhos e ervas daninhas, e eu tinha minhas dúvidas. Tão logo aproximei do topo da montanha, vi que estava em um paraíso, onde havia grande variedades de rosas esquisitas, num orvalho brilhante, e eu imediatamente passei a cortá-las. Ela disse-me que deveria trazê-las a você, e assim eu faço, para que, nelas, creia no sinal por você pedido e cumpra com Seu desejo e também que fique transparente a veracidade de minhas palavras e minha mensagem. Aqui estão elas. Recebe-as.”
Desenrolou a roupa, onde estavam as flores, e quando elas se espalharam no chão, todas as diferentes rosas, derepente apareceu desenhado na roupa, a preciosa Imagem da Sempre Virgem Santa Maria, Mãe de Deus, da mesma maneira como hoje ela é guardada no templo do Tepeyacac, chamada Guadalupe.
Quando o Bispo viu a imagem, ele e todos que estavam presentes caíram de joelhos. Ela foi admiradíssima. Eles levantaram-se para vê-la, e tremendo com grande arrependimento, contemplaram-na em em seus corações e pensamentos. O Bispo em profundo arrependimento chorava, rezando e pedindo perdão por não ter atendido ao Seu desejo. Ao se por de pé, desamarrou do pescoço de Juan Diego a roupa que aparecia a Imagem da Senhora do Céu. Levou-a para ser colocada em sua capela. Juan Diego permaneceu por mais um dia na casa do Bispo, a seu pedido.

No dia seguinte disse a ele: "Bem! Mostre-nos onde a Senhora do Céu desejava ser erguido o Seu templo". Imediatamente, convidou a todos para lá.


As Aparições

 

PRIMEIRA APARIÇÃO


Era sábado de madrugada, pouco antes do amanhecer, ele estava em seu caminho, a seguir seu culto divino e empenhado em sua tarefa. Ao chegar no topo da montanha conhecida como Tepeyacac, o dia amanhecia e ele ouviu cantos acima da montanha, assemelhando-se a cantos de vários lindos pássaros. De vez em quando, as vozes cessavam e parecia que o monte lhes respondia. O som, muito suave e deleitoso, sobrepassava do "coyoltototl" e do "tzinizcan" e de outros pássaros lindos que cantam. Juan Diego parou, olhou e disse para si mesmo: “Porventura, sou digno do que ouço? Será um sonho? Estou dormindo em pé? Onde estou? Será que estou agora em um paraiso terrestre de que os mais velhos nos falam a respeito? Ou quem sabe estou no céu?". Ele estava olhando para o oriente, acima da montanha, de onde vinha o precioso canto celestial e então de repente houve um silêncio. Então, ouviu uma voz por cima da montanha dizendo-o: "Juanito, Juan Dieguito.". Ele com coragem foi onde o estavam chamando, não teve o mínimo de medo, pelo contrário, encorajou-se e subiu a montanha para ver. Quando alcançou o topo, viu uma Senhora, que estava parada e disse-lhe para se aproximar. Em Sua presença, ele maravilhou-se pela Sua grandeza sobrehumana. Seu vestido era radiante como o sol, o penhasco onde estavam Seus pés, penetrado com o brilho, assemelhava-se a uma pulseira de pedras preciosas e a terra cintilava como o arco-íris. As "mezquites", "nopales", e outras ervas daninhas que ali estavam, pareciam como esmeraldas, sua folhagem como turquesas e seus ramos e espinhos brilhavam como ouro. Ele inclinou-se diante Dela e ouviu Sua palavra, suave e cortês, como alguém que encanta e cativa muito. Ela disse-lhe “Juanito, o mais humilde dos meus filhos, onde você está indo?” Ele respondeu: “Minha Senhora e Menina, eu tenho que chegar na Sua igreja no México, Tlatilolco, para seguir as coisas divinas, que nos dão e ensinam nossos sacerdotes, delegados de Nosso Senhor.”. Ela, então disse-lhe: “Saiba e entenda, você é o mais humilde dos meus filhos, Eu, a Sempre Virgem Maria, Mãe do Deus Vivo por quem nós vivemos, do Criador de todas as coisas, Senhor do céu e da terra. Eu desejo que um templo seja construido aqui, rapidamente; então, Eu poderei mostrar todo o meu amor, compaixão, socorro e proteção, porque Eu sou vossa piedosa Mãe e de todos os habitantes desta terra e de todos os outros que me amam, invocam e confiam em mim. Ouço todos os seus lamentos e remedio todas as suas misérias, aflições e dores. E para realizar o que a minha clemência pretende, vá ao palácio do Bispo do México e lhe diga que Eu manifesto o meu grande desejo, que aqui neste lugar seja construido um templo para mim. Você dirá exatamente tudo que viu, admirou e ouviu. Tenha certeza que ficarei muito agradecida e lhe recompensarei. Porque Eu farei você muito feliz e digno da minha recompensa, por causa do esforço e fadiga que você terá, para cumprir o que Eu lhe ordeno e confio. Observe, você ouviu minha ordem, meu humilde filho, vá e coloque todo seu esforço.” Neste ponto ele inclinou-se diante Dela e disse: "Minha Senhora, Eu estou indo cumprir Tua ordem, agora me despeço de Ti, Teu humilde servo". Logo desceu para cumprir sua tarefa e foi em linha reta pela estrada, até a Cidade do México.



SEGUNDA APARIÇÂO

Tendo entrado na cidade, sem perder tempo, foi direto ao palácio do Bispo, que chegara recentemente e se chamava Frei Juan de Zumarraga, um religioso Franciscano. Ao chegar, procurou vê-lo, pediu ao criado para anunciá-lo. Esperou muito tempo. Quando entrou, se ajoelhou e disse ao Bispo a mensagem da Nossa Senhora do Céu, bem como tudo que havia visto, escutado e admirado. Porém, após ouvir toda a conversa, o Bispo incrédulo disse-lhe: "Volte depois, meu filho e eu lhe ouvirei com muito prazer. Eu examinarei tudo e pensarei no motivo pelo qual você veio". Juan Diego saiu triste, porque sua mensagem não se realizou de forma alguma.
Retornou no mesmo dia. Foi diretamente ao topo da montanha, encontrou-se com a Senhora do Céu, que o esperava no mesmo lugar, onde tinha aparecido. Vendo-A, prostrou-se diante Dela e disse: "Senhora a Caçulinha de minhas filhas, minha Menina, eu fui onde você mandou para levar Sua mensagem, como me havia instruido. Ele recebeu-me benevolentemente e ouviu-me atentamente, mas quando respondeu, pareceu-me não acreditar. Ele disse: "Volte depois, meu filho e eu o ouvirei com muito prazer. Examinarei o desejo que você trouxe, da parte da Senhora". Entendo pelo seu modo de falar, que não acredita em mim e que seja invenção da minha parte, o Seu desejo de construção de um templo neste lugar para Você. E que isso não é Sua ordem. Por isso eu, encarecidamente lhe peço, Senhora e minha Criança, que instrua a alguém mais importante, bem conhecido, respeitado e estimado para que acreditem. Porque eu não sou ninguém, sou um barbantinho, uma escadinha de mão, o fim da cauda, uma folha. E você, minha Criança, a minha filhinha caçula, minha Senhora, envia-me a um lugar onde eu nunca estive! Por favor, perdoe o grande pesar e aborrecimento causado, minha Senhora e meu Tudo.”
A Virgem Santíssima respondeu: “Escuta, meu filho caçula, você deve entender que eu tenho vários servos e mensageiros, aos quais Eu posso encarregar de levar a mensagem e executarem o meu desejo, mas eu quero que você mesmo o faça. Eu fervorosamente imploro, meu caçula, e com severidade Eu ordeno que volte novamente amanhã ao Bispo. Você vai em meu Nome e faça saber meu desejo: que ele inicie a construção do templo como Eu pedi. E novamente diga que Eu, pessoalmente, a Sempre Virgem Maria, Mãe de Deus Vivo, lhe ordenei.”
Juan Diego respondeu: “Senhora, minha Criança, não deixe que eu lhe cause aflição. Alegremente e de bom grado eu irei cumprir Sua ordem. De nenhuma maneira irei falhar e não será penoso o caminho. Irei realizar seu desejo, mas acho que não serei ouvido, ou se fôr, não acreditarão. Amanhã ao entardecer, trarei o resultado da Sua mensagem com a resposta do Bispo. Descanse neste meio tempo.”. Ele, então, foi para sua casa.




TERCEIRA APARIÇÂO

No dia seguinte, domingo, antes do amanhecer, ele deixou sua casa e foi direto ao Tlatilolco, para ser instruído em coisas divinas, e em seguida estar presente a tempo para ver o Bispo. Por volta das 10 horas, estando em cima da hora, após participar da Missa e o povo ter dispersado, ele apressadamente se foi. Pontualmente, Juan Diego foi ao palácio do Bispo. Mal chegou, ansioso já estava para tentar vê-lo. E novamente com muita dificuldade, o Bispo estava à sua frente. Ajoelhou-se diante de seus pés, entristecidamente e chorando, expôs a ordem de Nossa Senhora do Céu, e que por Deus, acreditasse em sua mensagem, de que o desejo da Imaculada de erguer um templo onde Ela queria, fosse realizado. O Bispo para assegurar-se, fez várias perguntas, onde ele A tinha visto e como Ela era. E ele descreveu perfeitamente em detalhes ao Bispo. Apesar da precisa descrição de Sua imagem, e tudo que ele tinha visto e admirado, que em tudo refletia ser a Sempre Virgem Santíssima Mãe do Salvador, Nosso Senhor Jesus Cristo, o Bispo não deu crédito e disse que somente pela sua súplica, não atenderia o seu pedido, que aliás, um sinal era necessário; só então acreditaria, ser ele enviado pela verdadeira Senhora do Céu. Após ouvir o Bispo, disse Juan Diego: “Meu senhor, escuta! Qual deve ser o sinal que o senhor quer? Para eu pedir a Senhora do Céu que me enviou aqui”. O Bispo, vendo que ele ratificava tudo sem duvidar, nem retratar nada, o despediu. Imediatamente, ordenou algumas pessoas de sua casa, e de inteira confiança, para segui-lo e olhar onde ele ia, a quem ele via e falava. E assim foi feito. Juan Diego veio direto pela estrada. Aqueles que o seguiam, após cruzarem o barranco perto da ponte do Tepeyacac, perderam-no de vista. Eles procuraram por todos os lugares, mas não puderam mais vê-lo. Retornaram com muita raiva, não somente porque estavam aborrecidos, mas também por ficarem impedidos do objetivo. E o que eles informaram ao Bispo, o influenciou a não acreditar em Juan Diego. Eles lhe disseram que foi enganado. Juan Diego apenas forjou o que veio dizer, e a sua mensagem e pedido não passava simplesmente de um sonho. Eles então arquitetaram um plano, que se ele de alguma forma voltasse, eles o prenderiam e o puniriam com severidade e de tal forma que ele jamais mentiria ou enganaria novamente.
Entretanto, Juan Diego estava com a Virgem Santíssima, contando-lhe a resposta que trazia do senhor Bispo. A Senhora, após ouvir, disse-lhe: ”Muito bem, meu queridinho, você retornará aqui amanhã, então levará ao Bispo o sinal por ele pedido. Com isso ele irá acreditar em você, e a este respeito, ele não mais duvidará nem desconfiará de você, e sabe, meu queridinho, Eu o recompensarei pelo seu cuidado, esforço e fadiga gastos em Meu favor. Vá agora. Espero você aqui amanhã“.



QUARTA APARIÇÂO

No outro dia, segunda-feira, quando Juan Diego teria que levar um sinal pelo qual então acreditariam, ele não pode ir porque, ao chegar em casa, seu tio chamado Juan Bernardino, estava doente e em estado grave. Primeiro foi chamar um médico que o auxiliou, mas era tarde, e o estado de seu tio era muito grave. Por toda a noite seu tio pediu que, ao amanhecer, ele fosse ao Tlatilolco e chamasse um sacerdote, para prepará-lo e ouví-lo em confissão, porque certamente sua hora havia chegado, pois não mais levantaria ou melhoraria de sua enfermidade.
Na terça-feira, antes do amanhecer, Juan Diego ia de sua casa ao Tlatilolco para chamar o sacerdote, e ao aproximar-se da estrada que liga a ladeira ao topo do Tepeyacac, em direção ao oeste onde estava acostumado a passar, disse: “Se eu seguir adiante, a Senhora estará esperando-me, e eu terei que parar e levar o sinal ao Bispo, como pressuponho. A primeira coisa que devemos fazer apressadamente, é chamar o sacerdote, porque meu pobre tio certamente o espera.” Então, contornou a montanha, deu várias voltas, de forma que não poderia ser visto por Ela, que pode ver todos os lugares. Mas, ele A viu descer do topo da montanha e estava olhando na direção onde eles anteriormente se encontraram. Ela aproximou-se dele pelo outro lado da montanha e disse: “O que há, meu caçula? Onde você esta indo?” Ele estava afligido, envergonhado, ou assustado? Ele inclinou-se diante dela e A saudou dizendo: “Minha Criança, a mais meiga de minhas filhas, senhora, Deus permita que você esteja contente. Como você está nesta manhã? Está bem de saúde? Senhora e minha Criança. Vou lhe causar um pesar. Sabe, minha Criança, um de Seus servos, está muito doente, meu tio. Ele contraiu uma peste, e está perto de morrer. Eu estou indo depressa à Sua casa no México para chamar um de Seus sacerdotes, querido pelo Nosso Senhor, para ouvir sua confissão e absolvê-lo, porque desde que nós nascemos, aguardamos o trabalho de nossa morte. De forma que, se eu for, retornarei aqui brevemente, então levarei Sua mensagem. Senhora e minha Criança, perdoe-me, seja paciente comigo. Eu não Te enganarei, minha Caçula. Amanhã eu voltarei o mais rápido possível.”
Depois de ouvir toda a conversa de Juan Diego, a Santíssima Virgem respondeu: “Escuta-Me e entenda bem, meu caçula, nada deve amedontrar ou afligir você. Não deixe seu coração perturbado. Não tema esta ou qualquer outra enfermidade, ou angústia. Eu não estou aqui? Quem é sua Mãe? Você não está abaixo de minha proteção? Eu não sou sua saúde? Você não está feliz com o meu abraço? O que mais pode querer? Não tema nem se perturbe com qualquer outra coisa. Não se aflija por esta enfermidade de seu tio, por causa disso, ele não morrerá agora. Tenha certeza de que le já está curado.” ( E então, seu tio foi curado, como mais tarde se soube.)
Quando Juan Diego ouviu estas palavra da Senhora do Céu, ele ficou enormemente consolado. Estava feliz. Prometeu que, quanto antes, estaria na presença do Bispo, para levar o sinal ou prova, a fim de que cresse. A Senhora do Céu ordenou que subisse ao topo da montanha, onde eles anteriormente haviam se encontrado. Ela disse-lhe: “Suba, meu caçula, ao topo da montanha; lá onde você Me viu e lhe dei a ordem, você encontrará diferentes flores. Corte-as, juntes-as, então volte aqui e traga-as em minha presença.” Imediatamente Juan Diego subiu a montanha, e quando atingiu o topo, ele espantou-se pela variedade de esquisitas rosas de Castilha que haviam brotado bem antes do tempo, porque, estando fora da época, deveriam estar congeladas. Elas estavam muito fragantes e cobertas com o orvalho da noite, assemelhando-se a pérolas preciosas. Imediatamente ele começou a cortá-las. Recolheu todas e colocou-as em seu tilma. O topo da montanha era um lugar impossível de nascer qualquer tipo de flor, porque havia vários penhascos, cardos, espinhos e ervas daninhas. Ocasionalemente as ervas cresceriam, mas era mês de dezembro, na qual toda vegetação é destruida pelo frio. Ele voltou imediatamente e entregou as diferentes rosas que havia cortado para a Senhora do Céu, que ao vê-las, tocou-as com suas mãos e de novo colocou-as de volta no tilma, diendo: “Meu caçula, esta variedade de rosas é a prova e sinal que você levará ao Bispo. Você irá dizer em meu nome que nelas ele verá o meu desejo e que deverá realizá-lo. Você é meu embaixador, muito digno de confiança. Rigorosamente eu ordeno que apenas diante da presença do Bispo, você desenrole o manto e descubra o que está carregando. Você contará tudo direito. Que Eu ordenei você a subir ao topo da montanha, e cortar estas flores, e tudo que você viu e admirou, então, você pode induzir ao Bispo dar a sua ajuda, com o objetivo de que um templo seja construído e erguido como Eu tenho pedido”.
Depois que a Senhora do Céu deu seu aviso, ele se pôs a caminho pela estrada que dava diretamente ao México. Estava feliz e seguro de seu sucesso, carregando com grande carinho e cuidado o que continha dentro de seu tilma. De tal forma que nada poderia escapar de suas mãos, a não ser a maravilhosa fragância das variadas e belas flores.

 

Nossa Senhora de Guadalupe



Em 1531 uma "Senhora do Céu" apareceu a um pobre índio de Tepeyac, em uma montanha a noroeste da Cidade do México; Ela identificou-se como a Mãe do Verdadeiro Deus, instrui-o a dizer ao Bispo que construisse um templo no lugar, e deixou Sua própria imagem impressa milagrosamente em seu Tilma, um tecido de pouca qualidade (feito a partir do cacto), que deveria se deteriorar em 20 anos, mas não mostra sinais de deteriorização depois de 474 anos, desafiando qualquer explicação científica sobre sua origem.
Aparentemente parece refletir em seus olhos o que estava a Sua frente em 1531!
Anualmente, Ela é visitada por 10 milhões de fiéis, fazendo de Sua Basílica no México, O Santuário Católico mais popular do mundo depois do Vaticano.
Ao todo 24 Papas tem honrado, oficialmente, à Nossa Senhora de Guadalupe. Sua Santidade João Paulo II, já visitou seu Santuário por 3 vezes: Em sua primeira viagem como Papa em 1979 e novamente em 1990 e 1999. Ele ajoelhou-se diante de Sua imagem, invocou Sua assitência maternal e dirigiu-se a Ela como a Mãe das Américas.

Fonte (http://www.sancta.org/intro_p.html)